domingo, 1 de março de 2009

O tédio do domingo

Não sei exatamente por que diabos domingo é sempre domingo, e é sempre entediante.

Hoje amanheceu um dia pra lá de bonito, ensolarado. A vista da janela do meu quarto fica melancolicamente linda em dias de domingo ensolarado. Silêncio, portas fechadas, rua tranqüila... Parece aquelas cidades do interior. Isso me remete a um tempo remoto, que não vivi. É que na minha cabeça, devia ser assim viver no meu bairro há uns 30 ou 40 anos. Será? Prefiro acreditar que sim.
Acordei mais tarde do que o habitual e mais cedo do que gostaria. Depois do café da manhã, fumei um cigarro de palha bebericando um cafezinho expresso enquanto olhava pela janela, sentindo-me algumas décadas atrás no calendário. Estou ainda em fase de matança da minha saudade do Brasil. Ontem fui ao Roda Viva pela primeira vez desde que voltei - estava especialmente fantástico! E hoje fumei o palheirinho, como costumava fazer no meu primeiro ano de faculdade.

Tudo muito bem, tudo muito bom. Mas o tópico fala de tédio dominical. Pois é, eu não consigo entender por que sempre o domingo é um tédio mortal, mesmo que o dia comece bem como começou hoje. Sei lá, eu tento fazer aqueles programas de domingo - hoje fui andar de bicicleta no parque - mas parece que isso só me aumenta o tédio! Sem contar que o parque hoje tava um absurdo de lotado, e eu acabei desistindo de andar com minha bicicleta sem freios por lá, com medo de matar alguma criancinha desprevenida. E agora estou aqui, morrendo de tédio e preguiça. Queria fazer milhares de coisas, mas parece que o domingo embota o cérebro da gente.

Tá doido!