domingo, 26 de abril de 2009

Samba, cachaça e Carol...

Um blog que se propõe a ser um canto de "divagações baratas e filosofias de boteco" regado a petiscos gordurosos e cachaça amarelinha teria, por uma questão de lógica, que ter mais pessoas escrevendo. Afinal, comer torresmo e tomar uma dose de "Claudionor" sozinho, de pé, encostado no balcão, é muito degradante.

Sempre soube disso, mas não sabia exatamente quem convidar. Precisava de pessoas com o espírito "papo de boteco", senão o blog poderia virar meio que um saladão de coisas nada a ver. Pois bem, encontrei mais um membro para a equipe!

Tudo começou num samba, desses sambas dos bons. Cachaça vai, cachaça vem, eis que me deparo com uma moça alta, meio sem jeito, que me ofereçe um trago, um traguinho do seu mé. Seus olhos grandes e claros me chamaram a atenção, mas naquela altura eu fui mais pela cachaça mesmo. Estávamos mortos de cansaço, porque o samba estava pefeitamente bom. Sentamos, e começamos a conversar. "Carolina de L'aquila, mas pode me chamar de Carol". Carol é uma pessoa especial, e fez do samba mais que samba, despretenciosamente.

Foram horas a fio de um papo que fluia de vento em popa, o melhor e mais refinado papo de boteco! Falamos sobre psicologia, morfologia, lingüística, chaves de fenda, pneus de bicileta, alcachofras, vinhos e física nuclear... Perfeito! Então eu disse "olha, Carol. Acho que temos muita coisa em comum, e eu adorei esse papo... O que acha de irmos assim, prum lugar mais reservado, mais calmo, onde possamos expor nossas turbulentas idéias de maneira mais confortável e aprazível!?"

"Mas é claro que eu quero ir, disse ela pegando em minha mão e olhando fixamente com aqueles olhos de comer fotografia... Agora!"
Então eu a trouxe para o "De pé no Balcão", e agora temos um novo bêbado... digo... Membro na equipe!

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