quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Bem vindo ao jogo

Não viver a vida com todas as suas dores e cores é tolice ou covardia. Cada dia é único e as possibilidades são infinitas. As chances são desiguais? Sim, bastante. Mas você está no mundo, este é o jogo. O quê você vai fazer? Ficar reclamando igual um bebê chorão? Seguir as regras sem se questionar? Eu prefiro inventar as minhas próprias regras! Caminho de forma discreta, efetiva e adequada neste mini-mundo que me obrigaram a viver. Pago as minhas contas com o suor da labuta diária, com a resignação de um predestinado, quase um santo, mas no fundo, faço da vida uma brincadeira. Pois para mim é isso que ela é; um jogo. Alguns acreditam que este jogo é real, se confundem com as máscaras que a sociedade nos faz vestir. Acreditam ser o executivo do ano, o popstar, o doutor, o milionário, o melhor pai, a boa de cama, o religioso... E assim vão sustentando esta estrutura imaginária chamada sociedade. Eu não me iludo com estas máscaras. Tento fazer um bom uso delas no meu dia-a-dia, mas no espelho a minha cara está sempre nua e crua. Me identifico com tudo aquilo que mexe com as minhas vísceras. Esquizofrênia? Falta de personalidade? Talvez... A normalidade me assusta! Quem é você? Não me fale características, eu quero saber apenas quem é você? Você têm uma essência? Ah, você já fez muitos anos de análise e hoje descobriu quem é você. Quanta bobagem... Eu não tenho uma essência, ou sou um ser extremamente complexo e holístico. Eu mudo a cada lua, a cada segundo. Os essencialistas são cartesianos. Separaram a palvra do sentimento, a fé do profano, o céu do inferno. Enfim, todas estas palavras não servirão para nada, pois são apenas palavras... Tenha consciência da morte, viva intensamente, não tenha vergonha, não sinta medo de errar, seja louco, bobo, romântico e sensível. A vida é uma só!

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